quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

O Discurso de Alberto Pimenta

O ditirambo de abertura, ausente da edição primeira e também da mais recente, aqui.
E a sua mais recente performance (17 Outubro 2013) no Centro de Arte Moderna da Fundação Gulbenkian aqui.
Um poema do seu mais recente livro - De nada, Ed. Boca, 2012, Prémio Diógenes - aqui.
Faz sentido? Não faz sentido? E desde quando, perguntava uma vez uma escritora mexicana em Santa Barbara, Califórnia, um texto é «para criar sentido» e não «para destruir sentido»?!

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Aulas extra

Ontem houve aula, quinta também, de compensação pelas ausências (embora justificadas) do professor. 
Ontem «apertámos o saco» em torno dos textos estudados - eu tenho uma leitura pessoal dos textos, que não tentei impor mas na qual acredito (até certo ponto) - e falámos, como sempre de literatura. 
A dado passo, chegámos à questão do «Para que serve a literatura?» E a resposta mais nobre é: para nada. 
Mas depois pensamos um bocadinho e descobrimos que «esse para nada» é importante: lembra-nos que nós também não servimos para nada. Lembra-nos a coisa mais importante das nossas vidas: que não viemos ao mundo para servir. Que a vida humana é valiosa porque sim, não porque seja «útil». Que a nossa essência é ser, não é «funcionar».
Ora nem de propósito e eis aqui um texto de hoje (DN, 8/6) do meu «aluno modelo», o cronista Ferreira Fernandes, meu favorito porque faz com excelência o essencial, pegar num ponto, dar-lhe a volta, utilizar leituras, experiência e sensibilidade para o abordar: 


Há dias, no DN, João César das Neves fez o que chamou um "elogio da migração". Claro que partir e receber, emigrar e imigrar, merece elogios. Só ignorantes não reconhecem que viemos todos do Corno de África, filhos de Lucy. Neto, filho e pai de gente que partiu, nem preciso de procurar tão longe - aliás, eu próprio tenho três países na vida. Mas o partir - exceto, claro, para os cavaleiros andantes e gentes de posses e poderes (sim, ambas as condições, pois na história recente da Europa tivemos ricos que não puderam viajar) - partir, dizia, leva consigo alguma ou muita dor, a suficiente para respeitar o tema. João César das Neves não respeitou. Antes de entrar a matar diz que tem em conta a dor, mas não tem. "A sua saída [dos novos emigrantes] manifesta que, devido à crise, agora não são cá necessários. A causa é lamentável, mas o facto é evidente. Dadas as circunstâncias é bom, para eles e para todos, que procurem ocupação noutras paragens. Quando o nosso desenvolvimento necessitar do seu contributo eles, ou outros, farão o movimento inverso", escreveu ele. Enxota-se agora ("não são cá necessários") e deixa-se voltar quando der jeito "ao nosso desenvolvimento". Eles e nós. O professor deve ter leis económicas para defender essas palavras. Seja. Mas elas não deixam de ser despudoradas. Há uns e há outros. Os "nossos" e "eles". Estes últimos tão desprezíveis que o professor arruma-os assim, caso voltem: "eles, ou outros"...

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Notas da frequência 17/12/13

Alda Coelho 14
Alexandra Costa Gomes – 16
Ana Catarina Galrão –  14
Catarina Paulo - 11
Erika Tóth – 15
Giovanna Lucente –  16, 5
Inês Ferreira de Almeida  12
J. Manuel Vieira – 16, 5
Luís Freire – 12
Marlene Monteiro – 13
Rodrigo Esteves – 12